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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

#10

Tenho saudades da altura em que acreditava que se corresse muito depressa e abrisse os braços conseguia voar. Tenho saudades da altura em que era criança!

sábado, 26 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Morte #4

Hoje ainda me custa acreditar que isto tenha acontecido, ainda me parece mentira. Não estava preparada, acho que nem eu, nem ninguém. É tão estúpido que isto tenha acontecido. As coisas não deveriam ser assim.
É um choque entrar no café e ouvir as pessoas falarem sobre o menino de 14 anos que morreu, é um choque especialmente por ser o meu primo. Não me venham com cantigas de que já eramos afastados, bullshit!!! Era meu primo e ponto final!
Não é justo que uma criança, sim porque com catorze anos somos praticamente crianças, morra. Depois de viver tudo isto, à distãncia mas sempre com a cabeça lá, é me bastante dificil ver pessoas que acreditam piamente em Deus. Se Deus realmente existe, então que raio de Deus é este que deixa uma criança de catorze anos morrer? Não acredito em Deus, nunca acreditei e nunca acreditarei!
Esta altura do ano torna-se uma altura critica e tão marcada pelas más recordações. Não estou preparada para passar por tudo outra vez,  nem eu, nem esta família.

Descansa em paz Ricardinho! Partiste, mas nunca serás esquecido!


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

#6

Mais uma vez isto começa sem a certeza de que tenha algo para dizer. São exactamente 23h e 42, certamente daqui a pouco a minha mãe vai chegar à porta do meu quarto e dizer que está na hora. Não é tarde, não me sinto cansada e amanhã é feriado, no entanto sei que ela o vai fazer, não me vai mandar dormir, mas vai-me mandar largar o computador.
Não tenho nada melhor para fazer, no msn a conversa é com a minha prima, sobre as férias que iremos tentar passar juntas. Na minha cabeça? Há mil coisas a passarem-me pela cabeça, a matéria de história que estive a estudar, a música que me circula pelo corpo.
São 00h 01, a minha mãe veio à porta do quarto e disse que já chegava. Hoje fico por aqui...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Morte #3

Ontem fui ao cemitério, ir lá não costuma mexer comigo e não costumo sentir necessidade de escrever. Mas desta vez foi diferente, quando saí de lá jurei a mim mesma nunca mais lá voltar no dia de todos os santos.
Não sei o que me deu ontem, sinceramente não sei. Ontem quase não fui capaz de me aproximar das campas, só me apetecia correr dali para fora. Só queria que tudo fosse um pesadelo. É um estupidez, isto já me tinha passado, eu já tinha aceitado. Será a eminência de fazer um ano? Só ontem quando olhei para a data tive consciência disso. Parece impossível, mas já passou quase um ano que o meu Cigano morreu. É doloroso dizer morreu, ainda me custa acreditar. Parece tudo tão irreal.
Ontem, quando cheguei ao pé da campa, estava um casal a ler o que a minha prima escreveu. Quando eu me aproximei e disse boa tarde, olharam para mim para ver se eu me iria aproximar da campa. Cumpri o "ritual", como sempre, aproximei-me limpei a fotografia e dei-lhe um beijo. Tive consciência de que as pessoas me estavam a observar e me ouviram murmurar. Não me importei. A senhora dirigiu-se a mim e disse-me: Desculpe perguntar, mas reparámos que ali à frente existe uma campa de um senhor com o mesmo apelido, é familia? Senti que estava a sorrir sem perceber bem porquê, e respondi-lhe que sim. A senhora olhou para mim baixou a cabeça, mais uma vez e pediu desculpa e deu-me os sentimentos. Agradeci, controlando a vontade de lhe gritar que isso não trazia os meus tios de volta. Depois afastaram-se, fiquei sozinha a olhar para a fotografia do meu tio, imóvel. Até que o meu cérebro começou a gritar para eu sair dali, para eu ir embora. Forcei-me a ir à campa do meu Bigodes. Cumpri o mesmo "ritual".
Não aguentei, as lágrimas ameaçavam cair. Tive que ir embora.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Avô #1

Avô, tenho tanto para dizer e tão pouco tempo para escrever. Sabes tudo o que alguém pode saber sobre mim, e se calhar mais ainda. Consegues compreender o que quero dizer sem que tenha que me explicar e sabes porquê? Porque somos iguais, temos aquele jeito estranho de dizer as coisas, onde bastava dizer um adoro-te, tu falaste-me do poder das palavras. Tu sabias o que eu queria e fizeste não há maneira de todos, mas à nossa maneira, aquela maneira de dizer adoro-te.
Gosto tanto de falar contigo, chego mesmo a sentir essa necessidade. Tu entendes-me e fazes-me ver que estou errada, tudo ao mesmo tempo. Apontas-me o outro caminho, aquele que devo seguir apesar de saberes que eu vou escolher o outro. O teu sorriso, a maneira como brincas com o Rodrigo faz-me voltar à infância, às vezes apetece-me voltar a ser criança, correr de mão dada contigo, correr para os teus braços.
Lembro-me tão bem das viagens, das nossas viagens ao alentejo, os caminhos até Santiago são os nossos caminhos, aqueles que tantas vezes percorremos, aqueles onde tantas vezes trocámos ideias. Sabes que ainda hoje me lembro das nossas idas à praia? O que me vem à cabeça quando flutuo na água é a tua voz: "Tem calma que o avô não te vai largar". Não imaginas o quanto essas palavras me dão alento.
Um dia avô havemos de ir os dois, só os dois a Santiago. Iremos falar durante toda a viagem daqueles assuntos que só nós falamos avô como faziamos na distribuição. Sabes avô, tenho saudades desses dias. Tenho saudades de quando passava mais tempo contigo avô. Às vezes avô, choro porque tenho saudades tuas. Às vezes sinto mesmo a tua falta. Mas sei que te tenho e terei sempre avô.
De uma maneira muito simples avô, Adoro-te Muito!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

#7

Hoje, a minha mãe descobriu que fumo. Sempre pensei que ela soubesse, afinal de contas isto já dura à tanto tempo. De certa forma sinto-me aliviada, estava farta de andar escondida e preocupada. Algum dia teria que ser. Para minha surpresa não me disse nada, acho que percebeu que não há nada a fazer. Afinal de que lhe serve dizer se já disse e não serviu de nada.

Sabem que mais Fumar mata, viver também!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

#5

ATENÇÃO!!!! PESSOAL POR FAVOR DIVULGUEM! ISTO ACONTECEU COMIGO!!!

Pede-se a quem saiba alguma informação sobre um atropelamento, ocorrido no dia 30 de Setembro de 2011 na Av. do Bocage em frente à farmácia piçarra, por volta das 14h o favor de informar. Procura-se a condutora de um Suzuki swift de cor preta e o condutor que prestou auxilio à vitima. Alguma informação contacte para o e-mail: zezinha.rosa@gmail.com
Desde já obrigada.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Morte #2


No outro dia, estava sentada no sofá de casa da minha avó quando ela me disse:

- Olha, o marido da Dona Natália faleceu.

A primeira coisa que lhe disse foi:

- Aquele senhor com nome de rei mago?

A minha avó disse-me que sim e eu olhei para ela, encolhi os ombros e disse:

- Então, é a lei da vida, ele também já não era novo.

Quando reflito sobre o assunto reparo que eu não era assim, acho que me tornei bastante fria em relação à morte. Talvez tenho sido a morte dos meus tios que me tornou assim. Não sou pessoa de dar os pêsames ou os sentimentos a alguém e apenas agradeço por educação. Acho que tudo isso é uma estupidez, não é isso que faz com que uma pessoa se sinta melhor e muito menos trará a outra pessoa de volta.

Por vezes sinto necessidade de “falar” com os meus tios, com o meu avô e com a minha bisavó, sei que nunca obterei uma resposta, mas para mim é reconfortante ir ao cemitério, sentar-me na campa ou chegar-me perto do gavetão e “falar” com eles. Nem que seja apenas um “tenho saudades”.

A morte nunca me chocou, nem nunca me fez confusão, tive o meu primeiro contacto com o suicídio tinha 5 anos, mas não vou falar sobre isso. Aos 11 voltei a ter outro encontro com a morte. Da primeira experiência não me lembro e da segunda, muito pouco. Por volta dos 13 tive a minha segunda experiência com o suicídio e essa sim, foi a primeira morte que me marcou.

Lembro-me como se fosse hoje, a minha mãe chamou-me à sala e disse-me que a vizinha da minha avó tinha morrido. Pode parecer-vos extremamente estupido que a primeira morte a chocar-me tenha sido de alguém exterior à minha família. Mas a verdade é que para mim ela era quase família.

Sempre me pareceu estranho, as pessoas tocarem nos mortos e a mim, até o simples facto de ver uma pessoa morta me fazia confusão. Mas sabem que a curiosidade é uma coisa tramada, e eu tenho o problema de ser bastante curiosa, talvez até um pouco mais que as restantes pessoas. O que aconteceu no funeral do meu tio foi que a curiosidade levou a melhor, nunca vira um morto e talvez por isso, ou por ser o meu tio, eu tenha tido tanta vontade de o ver. Quando a minha prima me perguntou se eu queria vê-lo, acho que abri muito os olhos e devo ter feito uma grande cara de admiração, lembro-me que quando estávamos a ter esta conversa, alguém entrou e levantou o pano, baixei a cabeça para não o ver. Quando o taparam novamente a minha prima disse-me que já estava, olhei para ela e disse-lhe que queria, mas que não tinha coragem. Ela sorriu, e disse-me que se eu queria ver o melhor que fazia era que o fizesse. Durante todo o velório tentei vê-lo, ganhar coragem para o fazer, mas nunca consegui. Mas tal como já disse a curiosidade levou a melhor, no último momento, já no cemitério quando eles abrem o caixão para a família se despedir eu fechei os olhos e depois pense: deixa de ser cobarde, é o teu tio! E então abri os olhos, e vi-o ali deitado como se estivesse a dormir.

O que mais me chocou até hoje, não foi a morte em si, mas a parecença entre os meus tios. Nunca tinha reparado em como eles eram parecidos. Sempre os achei diferentes, hoje dou-me conta de que só eu achava isso. Toda a gente via as parecenças menos eu. Mas sabem que mais fico contente por só eu ver isso, porque isso quer dizer que eu olhava para os meus tios de maneira diferente. Eu posso dizer que os meus tios eram só meus ou pelo menos a forma como eu os via era só minha. :)

domingo, 11 de setembro de 2011

Mãe #1

Não vou dizer que és perfeita, porque na verdade não és. Estás sempre a moer-me o juizo, fritas comigo por tudo e por nada, fazes-me perder a paciência e eu acho sempre que o que dizes está mal. Mas não será assim com toda a gente? As filhas acham sempre que as mães estão mal, quer dizer eu acho que sim. MELHOR mãe do mundo só porque és a minha!

Amo-te muito minha bruxa dos sete anões :D


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

#4

A verdade é que não tenho nada para dizer e sinceramente nem tenho grande vontade de escrever. Sei que prometi recuperar o tempo perdido, mas a verdade é que nenhum dos textos escritos me faz ter vontade de os postar.
Sabem que mais, o meu blogue vai para férias!


domingo, 4 de setembro de 2011

Fotografias #2






Mais do mesmo a caminho e já na Festa das Flores de Campo Maior :)

Minha Aris #1

Tenho saudades das nossas conversas...
Tenho saudades das nossas fotografias estupidas...
Tenho saudades de que me acordes e me arranques da tenda para irmos para a praia, mesmo depois de só termos ido dormir às 3h da manhã...
Tenho saudades que me digas que tens fome e que queres bolachas...
Tenho saudades que me roubes o cobertor...
Tenho saudades de tudo e mais alguma coisa...
Tenho saudades de Góis, porque Góis somos nós...

Amo-te minha doida*
Somos as maiores da nossa aldeia e de Góis :P

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carta à bisavó #1 (05.08)

Todas as noites sonho contigo. Todas as noites o mesmo sonho. Quero perceber o que me dizes, sei que é importante, mas a verdade é que não consigo entendê-lo. Passo dias a pensar nisso, já me passaram mil ideias pela cabeça, nenhuma me parece adequada. Desde que os tios morreram que se tornou uma constante. Estive a ver o video do 2º dia do casamento dos meus pais, suponho que nessa altura tu fosses feliz, suponho que todos fossem felizes. Não haviam perdas, tu ainda estavas bem e ninguém sonhava com o que se iria passar. Tens contigo três dos teus meninos, sei que é a lei da vida, mas não podiaser mais tarde? Não podia esperar? Pode parecer estranho estar a escrever-te, que idade tinha eu quando morreste? 2/3 anos? A verdade é que nem sei ao certo, talvez até tenha sido mais cedo. Podem dizer que é impossível recordar-me de ti, mas a verdade é que me lembro, é tudo muito vago, não posso dizer que me recordo de ti a 100%. Mas eu lembro-me avó, lembro-me de algumas coisas, mas o mais importante de tudo lembro-me do teu sorriso, aquele que fazes no meu sonho, tenho a certeza que sabes qual é. Sabes avó, aquele sorriso fazes-me sentir que está tudo bem, e talvez seja só isso que tens para me dizer, mas eu queria avó, queria muito perceber o que dizes. Explica-me avó, se tu tinhas razões, tinhas forças, tinhas vontade para viver, se tinhas isso tuso, porque é que a morte te levou? Porque é que não me deixaram conhecer-te como queria? Porquê avó??

#3

Altura de recuperar o tempo perdido e publicar algumas coisas escritas durante este tempo. Por isso, cada post terá a data em que foi escrito.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

#2

Dei-me conta de que os Amigos não são aquelas que estão nos piores momentos, são aqueles que nos piores momentos nos dão o ombro para chorar, são aqueles que mesmo a quilómetros de distância, nos fazem ver que tudo vai ficar bem. Hoje, são poucos aqueles que sempre tiveram um ombro para dar ou a palavra certa para dizer. Os Amigos não disseram lamento, disseram que estariam lá. Os Amigos fizeram tudo para me ver sorrir, os Amigos transformaram as lágrimas em risos.
Os meus Amigos são únicos, perfeitos, e completamente doidos.
Este é para vocês:
*Adriana
*Fred
*Marisa
*Aris
*Cátia
*Paloma
*Gémea

segunda-feira, 25 de julho de 2011

#1

Decidi que não me devo singir à realidade, porque não um pouco de ficção? Ás vezes torna-se tão dificil falar do que realmente se passa. Por isso, este vai deixar de ser um espaço meu e daqueles que acham que lhe pertencem e passar a ser também o espaço das minhas personagens. Não confundam a realidade com a ficção todos os posts publicados com o titulo história e o respectivo número será pura ficção.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Leituras #1

Actualmente: Enquanto Salazar Dormia de Domingos Freitas do Amaral.

Para o futuro: A saga completa de Filipe Faria.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

R' #1

Voltei a sonhar contigo, não devia, já te devia ter esquecido. Deitas-me abaixo de cada vez que apareces nos meus sonhos. o que se passa?? Será que ainda não te esqueci como achava?? Será que de alguma forma ainda estás na minha mente? Será ainda preciso de sentir o calor do teu corpo. Não quero, não quero voltar a sofrer, quero tirar-te do meu corpo, da minha mente, quero que desapareças.
Repito para mim mesma que acabou, que já não significas nada. Eu sei que se acabaram as mensagens, os telefonemas, as esperas. Acabaram-se os abraços, os beijos, os momentos de carinho. Acabou o que existia entre nós, acabou o sentimento. Já não existe porque lutar. Foste uma desilusão, tu sabes disso, mas sei que consideras que a desilusão sou eu. Não te culpes, talvez nenhum de nós tenha tido culpa, foram as circunstancias, mas acima e tudo foi a tua irmã.
Não vou estar para aqui a apontar culpados, não faz parte da minha maneira de ser. Sim, chorei. Sim, achei que não me ia levantar. Sim, ainda penso em ti. Mas acima de tudo, sei que se tive força para te deixar e levantar-me, então também terei para te esquecer, para deixar de pensar em ti definitivamente.
Só tenho mais uma coisa a dizer, as lágrimas, essas já secaram...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Morte #1

Talvez não seja esta a melhor maneira de começar, mas só agora ganho coragem para escrever sobre o que se passou. Agora que as lágrimas já não correm, agora 7 meses depois do último funeral. Talvez só agora, tenha aprendido a lidar com a morte, nunca pensei ser possivel perder duas pessoas em tão pouco tempo. Não será isto injusto? Não será injusto os filhos irem antes dos pais?
As lágrimas já secaram, mas a dor, essa permanece e irá permanecer para sempre. Não é fácil enfrentar a morte, nunca foi nem nunca será. Mas é bem mais cruel enfrentá-la com um mês e meio de diferença. Pelo a primeira vez as lágrimas começam a querer cair novamente, à muito tempo que não pensava neste assunto, tentei esconde-lo dentro de mim.
Não deixo de pensar que de nada serve chorar, a dor não desaparece, nunca irá desaparecer. Ainda não sou capaz de recordar todos os momentos, tenho medo que isso intensifique a dor. Quero pensar que estão melhor agora, mas não deixo de ser egoista ao ponto de achar que nunca deveriam ter ido, que não nos deviam ter deixado.
São demasiadas as vezes que espero ouvir a vossa voz. Quantas vezes me esqueço de que partirão e dou comigo a quase perguntar por vocês. Cada vez que percorro as ruas espero inconscientemente ouvir-te chamar-me "cigana", quero puder atravessar a estrada e correr para os teus braços meu "cigano". Tenho saudades dos teus abraços "bigodes", aqueles abraços que quase pareciam necessitados, e no fundo eu sabia que eram, eu sabia que não querias que te largasse e por isso abraçava-te com toda a minha força até que me largasses. Quantas vezes te perdoei as "asneiras", quantas vezes te vi fazer o que sabia que não podias sem nada dizer. Terei eu errado? Ou terei apenas deixado que tomasses conta da tua vida? E tu meu "gordinho" que foste o primeiro a partir, quantas são as saudades dos risos, das anedotas, de tudo o que significavas para mim. Ainda hoje guardo a boneca que me deste, é a ela que me agarro quando tenho saudades dos três, ela representa a minha ligação com vocês.
Será possível não ter idade para me recordar de ti "estrelinha", mas todas as noites sonhar contigo? Quero perceber o que me dizes, mas não consigo, há 7 meses que noite após noite o sonho se repete, cada noite me esforço mais por perceber o que dizes, mas nunca consigo. Na minha mente fica apenas o sorriso que fazes depois de me beijares.
Quero ter-vos de volta, sei que não é possivel. Mas se fosse, eu iria buscar-vos, não deixaria nenhum para trás.