Abro o Facebook e vejo a publicação, aquela publicação em que se despediam do imponente edifício onde até aqui existia o Diário de Notícias. Aquele edifício onde eu passei os melhores dois meses da minha vida, aquele edifício onde eu sonhava voltar.
Hoje tomo consciência de que o meu sonho se foi, nunca mais vou voltar ali, nunca mais vou voltar ao meu DN, porque fora dali já não terá a mesma mística. Deixou de ser o guardião da avenida, o guardião do marquês..
Nas Torres de Lisboa não é o meu DN, nas Torres de Lisboa é só o DN. Aqueles paredes não têm história, aquelas paredes não assistiram às gargalhadas, às lágrimas, aos momentos de pânico... Aquelas paredes ainda são virgens, aquelas paredes não nos viram rir e desesperar.
Desde que saí de lá que o sonho se tornou na vontade de regressar. Hoje sabendo que mesmo que regresse já não será o mesmo percebi que demorei demasiado tempo a reagir. Estou a demorar demasiado tempo a correr atrás do sonho. E hoje, sinto-me sem forças, hoje sinto-me derrotada, hoje apetece-me desistir, ficar aqui, enrolar-me nos cobertores e esconder-me do mundo, esconder-me do olhar reprovador refletido no espelho...
Nas Torres de Lisboa não é o meu DN, nas Torres de Lisboa é só o DN. Aqueles paredes não têm história, aquelas paredes não assistiram às gargalhadas, às lágrimas, aos momentos de pânico... Aquelas paredes ainda são virgens, aquelas paredes não nos viram rir e desesperar.
Desde que saí de lá que o sonho se tornou na vontade de regressar. Hoje sabendo que mesmo que regresse já não será o mesmo percebi que demorei demasiado tempo a reagir. Estou a demorar demasiado tempo a correr atrás do sonho. E hoje, sinto-me sem forças, hoje sinto-me derrotada, hoje apetece-me desistir, ficar aqui, enrolar-me nos cobertores e esconder-me do mundo, esconder-me do olhar reprovador refletido no espelho...
